domingo, 23 de agosto de 2009


O segurança e técnico em eletrônica Januário Alves de Santana, 39 anos, um negro, foi confundido com um ladrão e agredido por seguranças do supermercado Carrefour, em Osasco, na Grande São Paulo. Ele foi tomado como suspeito de tentar roubar seu próprio carro, um EcoSport.

Esta notícia repercutiu nos principais jornais do país e afetou a reputação desta rede de supermercados. Mas o que esta crise tem a ver com a comunicação interna?

O que muita gente não sabe é que os seguranças deste supermercado eram terceirizados, e com base neste fato o Carrefour se defende tentando diminuir sua responsabilidade sobre os fatos.

Quando contratamos uma empresa terceirizada que prestará um serviço de forma contínua e principalmente com contato direto com seu público, devemos considerá-los parte de nosso público interno e é nosso dever informá-los e orientá-los a fim de evitar que casos como esse ocorram. Se estes prestadores de serviço de segurança tivessem a mesma atenção e treinamento para lidar com o público que os funcionários recebem esse caso absurdo de discriminação racial dificilmente teria ocorrido.

Afinal, eles ainda que não sejam funcionários do Carrefour, são parte de seu público interno. Até que ponto a rede tem responsabilidade sobre a atividade de terceiros? Não se esqueçam que o ônus na reputação desta empresa varejista ficará ainda que seja inocentada das acusações

Um comentário:

  1. Sou cético em acreditar nessas notícias pura e simplesmente. Por qual motivo os seguranças iriam agredir sem motivo alguem um consumidor do mercado? Os seguranças são racistas? Creio que não, pois conheço vários e muito são negros, alias num país racistas é exatamente nestes cargos baixos que os negros conseguem emprego. Claro que se ocorreu agressão (se é que ocorreu) sem motivo algum é caso de polícia e o Carrefour tem total responsabilidade. O que quero deixar claro é que nesta relação de trabalhadores não acredito e nunca vi racismo, acredito que o racismo no brasil está ligado ao lado social e economico, claro, aliado à cor. O racismo é vertical, vem de cima para baixo e não é horizontal.

    mateus d'ocappuccino

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