segunda-feira, 22 de junho de 2009

A que nível a Influenza (H1N1) seria a causa de uma crise organizacional?

Hoje pela manhã quando cheguei a multinacional em que estou estagiando, me deparei com uma situação inusitada: Um segurança bloqueava as portas de acesso à unidade, segurando um questionário, no qual todos deveriam responder para que fosse permitido o acesso a empresas. Ele questionava funcionários e visitantes a respeito da saúde de cada indíviduo nos últimos 10 dias. Se tivemos dor de garganta, dor no corpo, mal-estar e dava muita ênfase ao sintoma da febre. Se respondessemos sim a maioria das perguntas e afirmassemos ter tido febre, o funcionário deveria ligar para o gestor, procurar um médico orientado pela empresa e afastar-se por duas semanas, ou até que não houvesse nenhum sintoma de vírus da gripe, quero dizer, vírus da Influenza, ou mais vulgarmente conhecido como gripe suína.
Após passar pela barreia "anticontágio" um enfermeiro era encarregado de fazer uma segunda triagem, incluindo a medição de temperatura de cada um presente no prédio. E assim se procedeu ao longo do dia. Alguns funcionários se sentiram incomodados, outros ameaçados e outros até fizeram piada de tanta ação de prevenção "armada".
Tudo isso por que houve a confirmação de um funcionário diagnosticado com o virús em uma das unidades da organização no Brasil. Portanto, a presidência junto com o cômite de crise resolveram tomar providências o quanto antes ao ter consciência da facilidade de contaminação e também da possibilidade de morte do contaminado.
O cômite de crise reuniu-se durante todo o fim de semana, providenciando as ações de prevenção e comunicação da situação atual.

Se você, comunicador, fizesse parte desse cômite de crise, quais seriam suas ações de comunicação em relação ao fato que pode soar tão ameaçador a tripulação, suas famílias e visitantes das unidades da organização?

sexta-feira, 19 de junho de 2009

As empresas investem imensas quantias em dinheiro para contratações dos executivos dos sonhos para seu primeiro escalão, alguns milhões em publicidade e propaganda, mais um pouco em inovação, seguem a onda do momento e logo estão nas redes sociais para responder em poucos segundos cada ataque ou elogio a sua empresa com ações de comunicação surpreendentes e mesmo assim não garantem uma boa reputação. Como?

Infelizmente muitas vezes os gestores esquecem que de nada adianta todos esses investimentos ,que chegam a milhões ou bilhões de dólares muitas vezes, se não se preocuparem com o arroz e feijão, com a capacitação e conscientização do funcionário que faz o atendimento ao cliente.

Recentemente um amigo médico decidiu comprar um notebook, entre diversas marcas que pesquisamos havia uma top de linha em que o visual do produto era realmente muio bonito. As marcas equiparavam-se em desempenho, mas ele estava disposto a pagar mais por esse produto, apenas pela marca. Então, decidida a compra, fomos conversar com o atendente (via telefone - entrega em 48h). O despreparo e descaso que este atendente tratou meu amigo causou uma reação de ogeriza a esta marca. Hoje se você tentar vender um computador desta marca para ele, mesmo que mais barato, ele afirma que não compraria.

Esta história vem a ilustrar a minha posição que o atendimento é o melhor marketing, é neste momento que se estabalece de forma efetiva o relacionamento de um cliente com uma empresa.
De nada adianta o investimento em publicidade e comunicação se o treinamento do capital humano desta emporesa não está sendo feito de forma adequada.

Acredito ser importante que nós RPs nos lembremos que nen tudo pode ser resolvido por com propagandas, releases e outras ferranteas de comunicação, mas como RPs devemos nos posicionar estratégicamente para pressionar que os processos administrativos sejam adequados a consolidação de uma boa reputação perane nossos públicos. Afinal o funcionário é a cara da empresa para o cliente.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Achismos e a formiga

"Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz. O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão.
Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga.
Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!
O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.
O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial.
A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada
dia se tornava mais chateada.
A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima.
Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía : Há muita gente nesta empresa!!
E adivinha quem o marimbondo mandou demitir?
A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida."

Já viu esse filme antes?

A maior parte das crises de clima organizacional começam por achismos e pensamentos individuais, seria muito melhor se as pessoas aprendessem a ouvir e falar menos....

domingo, 7 de junho de 2009

O Centro de Estudos Financeiros (CEF) da escola de negócios espanhola divulgou as dez coisas que as empresas não devem fazer em época de crise. Descuidar da comunicação é o terceiro item da lista.
O que podemos inferir sobre isso é que a comunicação, na perspectivas de nós relações-públicas, é uma das estratégias fundamentais para estabelecer esclarecimento dos fatos, entendimento das partes, interação e diálogo, transparência, estabelecimento de valores otimistas e engajamento das partes para a superação das adversidades sofridas pelas organizações.

Abaixo segue a lista completa para o apanhado de outras posturas que as organizações devem evitar durante a crise:

1) Negar o impacto da crise;
2) Não exagerar na cautela;
3) Descuidar da comunicação;
4) Não ponderar os custos e os ingressos para cada cenário;
5) Passar dos orçamentos para os endividamentos;
6) Descuidar da delegação de decisões;
7) Continuar com projetos e investimentos sem reavaliá-los;
8) Não atender as mudanças de mercado;
9) Ter uma reação exagerada;
10) Não prever os possíveis cenários uma vez superada a crise.
Fonte: The top tips

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Google & Empolgação



O Google, a maior empresa e praticamente única no quesito "busca", é uma empresa que possui um case totalmente positivo, que ao mesmo tempo, é negativo. Acontece quando o Google foi descoberto como a Melhor Empresa para se Trabalhar (Great Place to Work), todas as mídias do Brasil faziam questão de trabalhar a pauta sobre a tão polêmica gestão "Google". Com uma estrutura extremamente fascinante, flexibilidade, dados em porcentagem para indicar "qual deve ser seu rendimento no trabalho" (70% trabalho, 20% informações para acrescentar a inteligência e 10% lazer e descanso), almoços com direito a chefe de cozinha, entre outras regalias. Assim, o Google virou o sonho de consumo de qualquer candidato do mercado.


Quando o engenheiro de tecnologia, Mark Jen, 22 anos, foi contratado para trabalhar no Google, parecia estar realizando o seu "sonho empregador". De tanta empolgação e alegria por fazer parte da corporação, Mark criou um curioso blog sobre a sua mais nova empresa. Nesse blog, continha informações sobre os acontecimentos internos da empresa. Mark publicava para todo o mundo que o Google, a empresa dos dreams, não aparentava realmente o que é. Nesse blog, ele falava do comportamento e desesperos reprimidos dos colaboradores que ali trabalhavam. Dizia que as pessoas pareciam tomar Prozac para aparentar que estavam muito felizes por fazer parte dessa corporação.


Assim, com todo esse caos que Mark causou a imagem do Google, ele foi despedido com a justificativa de que ele publicou "assuntos sigilosos" da empresa.


A partir desse problema, o Google se encontrava numa grande saia justa, pensando então em uma ação que pudesse solucionar o problema de imagem que Mark causou. Assim, decidiram que eles fariam um blog corporativo, em que os funcionários escreveriam quais eram os acontecimentos diários do Google, claro que com a aprovação da própria empresa. Foi uma estratégia encontrada para dar a mesma moeda como troco ao que Mark tinha causado.


Diante de um case sucesso e insucesso, acesse o Google blog, e confiram quais são as notícias internas Googlelinas.

http://www.googleblog.blogspot.com/

Só não esqueça: você não pode fazer esse tipo de ação com a sua empresa. O resultado é demissão por justa causa!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Das grandesssssssss!!!!


"A montadora norte-americana General Motors (GM) informou hoje que vai fechar 14 fábricas e três centros de autopeças nos Estados Unidos até o fim de 2011, como parte de seu processo de concordata..."

Estratégias, objetivos, focos e planejamento empresarial fazem parte da caminhar de uma empresa que procura manter-se no mercado e almeja progresso. Uma crise afeta diversos setores organizacionais, desestabilizando a economia e a administração levando a nessecidade de fortes modificações estruturais, suporte e acordos.

A General Motors é uma empresa conceituada, sendo a segunda maior montadora automobilistica do mundo, após a Toyota.

Com a crise de 2008, diversas empresas sofreram com problemas e dificuldades para manterem-se sólidas, principalmente as grandes corporações, com filiais no mundo inteiro, altas ações e muitos invstidores.

A concordata é um recurso necessário e utilizado quando uma organização chega a um determinado patamar de crise e problemas e é aplicada como uma forma de recorrer e garantir proteção para a sobrevivência de suas operações.

"No primeiro grande sinal da derrocada, no final do ano passado a General Motors teve de publicar um histórico anúncio admitindo vários erros, fazendo uma auto-crítica arrasadora e, finalmente, explicando aos cidadãos dos Estados Unidos porque se via no direito de pedir dinheiro público emprestado para sair do buraco. Agora, vê-se obrigada a apelar à lei norte-americana para proteger-se contra pedidos de falência".

A situação e o consequente fechamento das fábricas é um fato que atinge os mais distintos stakeholders da GM, incluindo o público interno de maneira extremamente considerável.

Supostamente muitos trabalhadores ficarão sem emprego e segundo o site da UOL as demissões podem chegar a 20 mil, numa estimativa conservadora, Assim, a comunicação é um dos mais eficazes meios de amenizar o problema.

A clareza de explicação e a transparência da situação já promove uma diferente visão por parte dos colaboradores, além de distintas ações de relacionamento que dependem , por exemplo, de recursos economicos e que andam juntamente á outros setores da empresa, como o financeiro.

"Cerca de 20 mil empregos, mais de um terço da força de trabalho horista do grupo nos EUA, deverão ser eliminados com os planos da companhia."

Ao mínimo disse Kevin Wale, presidente e diretor-gerente da GM China Group:

"Não haverá impacto nos pagamentos a funcionários, concessionárias ou
fornecedores contratados pela GM China ou nossas joint ventures".
SERÁAAAAAAA????