terça-feira, 26 de maio de 2009

Em tempos de crise, como fica o budget?

Por que a comunicação - não só a voltada para funcionários - costuma ser vista pela área financeira das empresas como um custo, não um investimento? Talvez o problema não esteja nas ações comunicacionais em si, mas sim na dificuldade dos gestores de uma organização em visualizar os resultados conquistados, normalmente indiretos e a longo prazo.

A comunicação interna costuma ser uma vítima dos 'cost killers' nesses momentos. Mesmo em ambientes onde sua audiência é relevante, os canais de comunicação para o funcionário não estão seguros em uma crise. E se esta for uma crise global, onde há mais alarde do que crise, o que faz com que gestores de grandes empresas entrem em pânico, a CI está com a corda no pescoço.

Ideia: esse tipo de empresa precisa de uma comunicação interna vertical, de cima para baixo. As vezes, gestores precisam mais de um ombro amigo para acalmá-los do que poder para realizar ações desesperadas.

Narrativa para o momento e seu resultado: Crise! Desespero! Calma. Análise. Estratégia: cortes. Cortes. Cortes. Cortes. Tempo... Análise. Estratégia do 're': recontratar, religar, recomeçar. Arrependimentos. Sobrevivência. Crise! Desespero! Calma...

Pergunta: seriam as ações não destinandas aos clientes menos importantes?



Necessidade de um ombro amigo

2 comentários:

  1. Se a comunicação interna é a primeira a ser cortada, a responsabilidade é nossa!

    Será que estamos fazendo um processo de medição de resultado adequado? Talvez não!

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  2. complemento ao comentario anterior..

    O professor de economia da Cásper Líbero Guilherme, apresentou sua pesquisa científica sobre valoração das ações de comunicação organizacional. Vale a pena ler!
    Disponível na biblioteca da faculdade

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