Olá a todos!
Depois de um bom mês de férias dos estresses do último bimestre, mesmo ainda tendo duas semanas extras como prevenção de um outro tipo de crise, a da Influenza H1A1, estamos de volta dando continuidade à discussão sobre o papel da comunicação interna em momentos de crise.
Na primeira quinzena de julho, a revista EXAME publicou uma edição especial com matérias muito interessantes a respeito das estratégias de gestão. O principal personagem da publicação, Jim Collins, ex-professor de empreendorismo, e atualmente, o pensador mais respeitado do mundo dos negócios, falou sobre sua análise dos erros cometidos rumo ao declínio que as renomadas empresas globais um dia se encontraram, principalmente nesses últimos meses, com influência da crise financeira mundial.
Mesmo não tendo nada, diretamente relacionado, ao papel da comunicação nos momentos de crise acho importante dividir essa parte da reportagem, que fala sobre os cinco estágios consecutivos do declíno, presentes no mais recente livro de Collins, para que possamos analisar e refletir de que maneira as relações públicas pode ajudar a reverter o quadro suícida.
O primeiro é o EXCESSO DE CONFIANÇA ORIGINADO PELO SUCESSO – Quando as organizações dominam o mercado, elas podem se achar tão poderosas, que acabam se esquecendo que os concorrentes podem supreender com novas estratégias e produtos quem roubam seu espaço. Portanto, todas as empresas devem ter em mente que o sucesso no passado não é garantia de um futuro brilhante. Inovar e estar atenta as novas tendências todos os dias são fatores primordiais de sobrevivência nesse universo de comepetição permanente.
O segundo é a BUSCA INDISCIPLINADA PELO CRESCIMENTO – Depois de ter se enquadrado no estágio anterior, as companhias buscam crescer a todo custo, para aumentar a lucratividade e ter mais domínio do mercado que atuam, perdendo o foco e a essência dos seus próprios negócios.
O terceiro é a NEGAÇÃO DO RISCO – Ao invés de assumirem os problemas, as empresas negam seus próprios erros de gestão, não entendo profundamente o porquê da situação negativa, o que não permite aplicar a verdadeira solução para a recuperação.
O quarto é CORRIDA PELA SALVAÇÃO – Quando finalmente as empresas reconhecem que estão neste estágio, elas se desesperam e acabam contratando um outro alto super gestor para contornar a situação milagorasamente – alguém que nem conhece profundamente a essência da organização.
O quinto e último IRRELEVÂNCIA OU MORTE – Depois de passar pelas quatro fases, principalmente na última por um longo período, nada mais resta do que ser adquirida ou fechar as portas.
Depois desse diagnóstico de uma crise organizacional levantado passo a passo, a pergunta que resta é a seguinte: "Qual seria o nosso papel como gestores da comunicação para ajudar a reverter essa situação? (ih, rimou! rs)
Sei lá, fazer um boletim interno especial sobre 'o que o colaborador pode fazer para auxiliar a empresa a sair da crise', atualizar o mural, produzir uma matéria para a intranet, alimentar o blog e claro, mensurar tudo isso em pesquisas de satisfação.
ResponderExcluirabraços,
mateus d'Ocappuccino
Gostei de ver a retomada do blog junto com a 'quase' volta às aulas :)
ResponderExcluirConcordo com o Mateus em um ponto: não existe saída única. São necessárias várias ações e uma das principais é garantir que a gerência tenha sensibilidade ao tema. Não ser arrogante é um primeiro passo. Depois de períodos bem ensolarados, é difícil reconhecer que os problemas chegam.